terça-feira, 28 de maio de 2013

MUTISMO SELETIVO

É SEMPRE BOM LER E APRENDER !!! IMPORTANTE Fonte: psiqwebVer MUTISMO SELETIVO / A criança que não fala com os outros... só em casa. Crianças muito quietas, que na escola falam pouco com os colegas e têm dificuldade para responder às perguntas do professor, costumam ser classificadas de tímidas. As cr...ianças com esse perfil podem, na verdade, sofrer de um distúrbio de fundo emocional: o mutismo seletivo. Em casa... essas crianças conversam normalmente com os pais e brincam com os irmãos, entretanto, quando um adulto de fora do círculo familiar ou outra criança estranha lhes dirige a palavra, elas permanecem mudas. As complicações e dificuldades geradas pelo mutismo seletivo são muitas. Às vezes essas crianças não conseguem nem pedir para ir ao banheiro na escola. Trata-se de uma situação caracterizada pela recusa da criança em falar em determinados locais, principalmente locais públicos ou diante de pessoas que não seja de sua intimidade, como por exemplo, na escola, na presença de pessoas estranhas, no ambiente social. Por definição, o mutismo seletivo é um transtorno, encontrado em crianças e caracterizado por uma contínua recusa em falar em algumas situações sociais maiores. Os primeiros sintomas de mutismo seletivo são geralmente percebidos entre um a três anos de idade e incluem timidez, relutância para falar em algumas situações e um das pessoas estranhas. Esses sintomas ficam óbvios quando a criança é convocada a responder e/ou interagir em situações sociais, inclusive o pré-escolar, na escola elementar e nos ambientes sociais. As características comportamentais do núcleo familiar mais observadas em casos de mutismo seletivo seriam comportamento de super proteção familiar, conflitos psicológicos não resolvidos, traumas anteriores envolvendo perda por mortes, separação, etc, pouco envolvimento paterno, excessiva dependência dos pais pelo fato de não falar. Entretanto, tais características resultam de poucas pesquisas realizadas e não devem ainda serem tidas como condições absolutas. Alguns pontos que devem ser entendidos em relação ao mutismo seletivo: • Estas crianças entendem o idioma falado e têm a habilidade para falar normalmente, • Em casos típicos, eles falam com os pais e selecionam outras pessoas com as quais irão manter contato verbal, •Às vezes, eles não falam com certos indivíduos do circulo familiar, • A maioria não pode falar na escola, e em outras situações longe do convívio familiar, • A maioria aprende, sem maiores problemas, aquilo que é adequado para sua idade escolar, • Muitos participam de atividades não verbais, especialmente em locais onde tem dificuldade em verbalizar, • O comportamento retraído não é geralmente óbvio até que a criança comece freqüentar a escola, • Estas crianças podem responder, ou fazer suas necessidades conhecidas, acenando com a cabeça, apontando, ou permanecendo imóveis até que alguém "adivinhe" o que eles querem, • A maioria destas crianças expressa um grande desejo para falar em todas as situações, mas é incapaz devido à ansiedade, medo, timidez e embaraço, • Às vezes, a criança é vista como tímida e é suposto que a timidez é temporária e será superada. Não existem muitas referências e orientações para o tratamento do mutismo seletivo. Talvez pelo fato da criança com mutismo seletivo não perturbar ninguém e passar por quietinha, ao contrário da criança hiperativa, cujo comportamento agitado chama a atenção de todo mundo, seu tratamento tem sido protelado e sua importância tem sido minimizada. As modificações comportamentais são as medidas mais promissoras. A psicoterapia e terapia da fala também são importantes, já a psicofarmacologia é bastante restrita nesses casos, muitas vezes atuando somente em outros estados emocionais associados, sejam como comorbidade, sejam conseqüências da discriminação, da auto-estima, etc. Fonte: psiqwebVer

domingo, 5 de agosto de 2012

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR !!!

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR A maneira de como a criança brinca, joga ou desenha reflete na sua maneira de pensar e agir. Por isto é fundamental fazer com que a criança interaja com as diversas possibilidades de fazer a sua brincadeira mágica para que possa despertar suas fantasias suas curiosidades. O brincar é fundamental para o desenvolvimento da autonomia e da sua identidade, possibilitando capacidades importantes para o seu desenvolvimento assim como a atenção, a imitação, a imaginação e a memória. Winnicott percebeu que o brincar e o desenhar são atividades essenciais e fundamentais para o bom desenvolvimento tanto da autonomia quanto para a identidade, facilitando a exploração da imaginação, e da memória. Podemos dizer que a ludicidade é fundamental para as pessoas em qualquer idade e não necessariamente deve ser percebida somente como diversão. Facilita-nos muito na aprendizagem, desde pessoal, cultural e social proporcionando para uma boa saúde física e também mental. Segundo PIAGET, o desenvolvimento da criança acontece através do lúdico. Ela precisa brincar para crescer, precisa do jogo como forma de equilibração com o mundo (BARROS). A brincadeira é típica da infância, atividade natural da criança, que não transporta á compromissos. Brincando a criança se diverte, aprende a se relacionar, trocar experiências, curiosidades..... Busca seu conhecimento e aprende a conviver socialmente. É importante estimular nas crianças a socialização do espaço lúdico e dos brinquedos, proporcionando assim o hábito de conservação, cooperação dos jogos e brinquedos. Ex: "Depois de brincar é preciso guardar"; "no final da brincadeira todos ajudam a guardar os materiais”, “Emprestar seus brinquedos, jogos, matérias”.... Brincar ensina á viver!!!! Brincar é viver !!!

sábado, 4 de agosto de 2012

...é possível ver as crianças na simplicidade de sua grandeza, na força de sua capacidade de desenvolvimento, para nos unirmos, sinceramente, na aventura de “crescer” com elas. (Witter)

sexta-feira, 1 de julho de 2011

É divertido.....

"É divertido observar uma criança brincando. As crianças vivem em seu mundinho próprio e o vêem como algo sério, dotado de muito sentido. Sorrimos para elas. As crianças conseguem aceitar nossos sorrisos. Se zombamos delas, porém, elas fogem de nós e não hesitam em se esconder. Como adultos, há muito perdemos a chave que abre as portas da beleza desse mundo infantil. Podemos observá-lo à distancia, sentir a alegria e a atmosfera de aventura que fluem tão espontaneamente da imaginação da criança, mas não podemos entrar nesse mundo. Nós o perdemos para sempre. Já estivemos nele um dia, mas, ao longo do caminho da vida, perdemos a chave para abrir as portas desse mundo".
(Joseph F. Girzone)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Winnicott

“... a brincadeira que é universal e que é própria da saúde: o brincar facilita o crescimento e, portanto, a saúde...” (Winnicott)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

PSICOPEDAGOGIA

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA PSICOPEDAGOGIA


A Psicopedagogia tem por objeto de estudo a aprendizagem como um processo individual contextualizado na dimensão social, em que a direção da construção do conhecimento é valorizada e entendida como processo, parte do resultado final. A Psicopedagogia é uma área de conhecimento de ação dirigida para o processo de aprendizagem humana. Sendo seu objeto de estudo o ser cognoscente, aspecto de um sistema complexo e inerente à condição humana, a aprendizagem não é estudada pela Psicopedagogia no espaço restrito da escola, ou num determinado momento da vida, posto que ocorre em todos os lugares, durante todo o tempo .
A Psicopedagogia aparece como pioneira na França onde foram fundadas as primeiras Clínicas em Psicopedagogia que era chamado de Centro Médico-psicopedagógico, já na Europa foram criadas no século XIX, foram criados classes especiais nas escolas públicas, para a reeducação de crianças com retardo mental. Mais a Psicopedagogia cresceu mesmo no século XX, na Europa e também nos Estados Unidos aparecendo ai escolas especializados e clínicas para crianças com déficit de aprendizagem, aparecendo aí às equipes multidisciplinares com enfoque nas intervenções de aprendizagens.
Na Argentina a Psicopedagogia constitui-se como grande campo profissional. Um estudo sobre a história da Psicopedagogia nos remete à Europa do século XIX.
Segundo Bossa (2000), as primeiras iniciativas para atender crianças com dificuldades de aprendizagem se deram na França, onde o atendimento era feito por profissionais da Medicina, Psicologia, Psicanálise, Pedagogia entre outros. Esse atendimento alcança sucesso e se espalha por diferentes países. Na Argentina, a Psicopedagogia se torna atividade popular e rotineira, sendo desenvolvida na rede pública de ensino.
A Psicopedagogia no Brasil surge com a influência da Argentina, à presença de psicopedagogos argentinos ministrando cursos e desenvolvendo atividades no nosso país. Inicialmente o Brasil esteve ligado a uma concepção de reeducação, a dificuldade de aprendizagem que era vista como um déficit e o trabalho de reeducação com o sujeito que não conseguia aprender era vencer suas limitações.
Com a evolução da Psicopedagogia em nosso país, aparecia uma nova visão dos psicopedagogos, como campo interdisciplinar do conhecimento, passa-se a integrar outras áreas de conhecimentos, assim como a Neurologia, a Lingüística, a Psicomotricidade, dispostos a compreender e intervir nos processos de não – aprendizagem e de aprendizagem. A Psicopedagogia no Rio Grande do Sul teve grande significado na construção do espaço psicopedagógico brasileiro. A formação do psicopedagogo se constrói de forma sistemática e permanente partindo da relação dialética entre a teoria e a prática psicopedagógica.
A Psicopedagogia se preocupa com as questões de aprendizagens e da não aprendizagem, utilizando aí os diversos campos de conhecimentos citados a cima e, com isto, deve se preocupar com as questões de não aprendizagem e de aprendizagem, partindo de que o sujeito tem condições e possibilidades de aprender, podemos dizer que a causa da dificuldade de aprendizagem não está ligada somente no sujeito mais sim no seu contexto histórico como um todo.
É importante que a intervenção psicopedagogica clínica se mantenha preocupada não só com a identidade do sujeito mais também com suas estruturas cognitivas, proporcionando aí o seu melhor desenvolvimento, pois a dificuldade de aprendizagem não isolada deve ser inserida no contexto social, cultural, epistemológico e também no individual.
A dificuldade de aprendizagem pode manifestar-se como sintoma, que acaba mascarando a repressão de algum acontecimento que tem significado para o não aprender, outra forma é inibição cognitiva que por sua vez é a retração intelectual do ego, não permitindo que o sujeito se sinta capaz, nestes dois casos, e ainda temos o comportamento reativo que está ligado á escola.
O diagnóstico e a intervenção clínica devem abordar a aprendizagem e as dificuldades voltado pra o processo dialético, voltado para o corpo, organismo, inteligência e desejo. O psicopedagogo deve estar preparado para ouvir á fala dos pais, pegando, sempre um algo a mais do seu discurso, nos atos falhos e nos lapsos, sendo dados significativos que o inconsciente deixa escapar, nos sendo riquíssimo no contexto da intervenção.
Para Paín (1989, p.36), o psicopedagogo deve

(...) animar o diálogo, favorecer a expressão e criar um clima afetuoso e compreensivo; sua missão é de que o casal saia conformado, menos ansioso do que entrou e com uma imagem suficientemente clara da próxima tarefa.

Na reconstrução da história de vida do sujeito com dificuldades de aprendizagem o psicopedagogo consegue identificar a modalidade do processo assimilativo-acomodativo. Deve-se olhar nas relações de aprendizagem desde que nasceu não olhando o não aprender como falha e sim como sintoma. Qual relação que trouxe esta falha? Como o adulto interfere neste processo de aprendizagem e não aprendizagem.
A nós psicopedagogos cabe investigar as dimensões cognitivas, afetivas, corporais, pedagógicas, partindo de uma leitura dialética juntando estes fatores para realizar uma leitura como um todo em cima do sujeito com dificuldades na aprendizagem, possibilitando assim a intervenção psicopedagógica.
Hoje o grande desafio da Psicopedagogia no Brasil é ver concluído o processo de regulamentação da profissão e ampliar seu espaço de atendimento.